Orphan Black #Season1 [Resenha da Série]

Título: Orphan Black
Título Original: Orphan Black
Nº de episódios: 10
Canal exibido: Netflix
Ano de lançamento: 2013
Gênero: Ficção, drama, suspense, biopunk (?)

Sinopse: Após presenciar o suicídio de uma desconhecida com a aparência idêntica à sua, Sarah Manning, uma órfã britânica com um histórico de delitos criminais, resolve furtar seus pertences e assumir sua identidade, se passando pela detetive Elizabeth Childs. As intenções iniciais de Sarah eram simplesmente tomar posse do dinheiro contido na conta bancária de Childs e usá-lo para começar uma nova vida com seu irmão adotivo Felix Dawkins e sua filha de 7 anos, Kira. Sarah usa a morte de Beth para despistar seu ex-namorado, um traficante de drogas chamado Victor, assumindo a identidade da policial e, consequentemente, acaba se envolvendo em uma conspiração envolvendo clonagem humana. Sarah então tem de ao mesmo tempo impedir que a polícia descubra sua identidade verdadeira e ajudar suas recém-descobertas irmãs clones a descobrir sua verdadeira origem, além de se proteger de um grupo de fanáticos religiosos que desejam destruí-las.

Minha humilde e mortal opinião:


Era pra ser mais um dia caçando coisas pra assistir na Netflix, reclamando do "mesmo de sempre", por não ter nenhuma novidade das coisas que eu costumo acompanhar. Não demorou muito quando alguma força sobrenatural divina fez com que eu escolhesse Orphan Black pra assistir, isso mesmo, sem indicação nenhuma. Agora é o dilema... o que falar de um seriado que eu mal acabei de assistir a 1ª temporada e já considero um dos meus prediletos?


Resumidamente, Orphan Black conta a história de várias mulheres que descobrem ser clones e propriedade de uma enorme organização científica. Além de terem que lidar com suas vidas pessoais, essas "clones" tem que buscar respostas para todas as suas perguntas ligadas ao assunto e ainda fugir de um assassino que baseado no cristianismo acredita que estas são aberrações demoníacas. 

Orphan Black conquistou meu coração pelo fato de todos os personagens principais serem do sexo feminino ("as clones") e por misturar ficção/suspense/drama/terror e o gênero biopunk, que eu nem sabia que existia até ver essa série.

O biopunk é um subgênero da ficção cyberpunk, o qual descreve o lado underground da revolução biotecnológica iniciada na última década do século XX. As histórias biopunk exploram temas de indivíduos ou grupos, que frequentemente pertencem a uma subcultura e sua apropriação de várias biotecnologias para fins subversivos, contra um pano de fundo de governos totalitários ou megacorporações que abusam destas mesmas tecnologias como forma de controle social ou lucro. Diversamente do cyberpunk, a base não é a tecnologia da informação, mas a biologia sintética. Como na ficção pós-cyberpunk, os indivíduos geralmente alteram seus corpos e ampliam suas capacidades não através de cyberware, mas por engenharia genética em seus próprios cromossomos.


O seriado trata sobre questões éticas e morais da clonagem humana e todos os seus efeitos físicos e psicológicos em cima dos "clonados" e de todas as pessoas a sua volta, de uma maneira suavemente Sci-fi, e com representação significativa das mulheres em todos os papéis principais. De fato, conquistou o meu respeito, e hoje Orphan Black tem minha total atenção (e dedicação pra assistir as próximas temporadas kk). Sem contar que são incríveis os inúmeros papéis da Tatiana Maslany interpretando todas as clones.


Recomendo com empenho que assistam essa série.

Nota Final:


1 comments

  1. Já ouvi sobre a série, mas nunca tive o interesse em assistir.
    Mas adorei a dica, quem sabe um dia eu assista.
    beijos boa semana.
    bellapagina.blogspot.com.br

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