Harry Potter

Os Instrumentos Mortais

A Rainha Vermelha

A Maldição do Tigre

Lá vem eu babar ovo de uma série que comecei a ler com muitas expectativas, e que todas foram atendidas, para a nossa honra!! Gente, que final foi esse, que livro foi esse, que trilogia foi essa! Queria conhecer a escrita da Sarah J. Maas e acho que escolhi a obra certa pra começar. Confesso que estou triste pelo fim da trilogia, mas com toda certeza vou procurar outras obras da autora e virar fã de carteirinha dela!

Corte de Asas e Ruína, 3º e último livro da trilogia, dá continuidade aos acontecimentos do 2º livro (Corte de Névoa e Fúria), e começa com nossa querida e destemida Feyre fazendo a boa moça na corte primaveril com o simples objetivo de vingar o que fora feito a ela, sua família e amigos. É difícil falar sobre esse livro sem dar spoilers sobre os anteriores, logo, terei que ser muito breve pra não fazer com que vocês percam o interesse pela saga.

Aqui vemos o desfecho da série dividido em três partes, com um contexto de políticas e relacionamentos muito maior que os outros dois. Conhecemos os grão-senhores das outras cortes e suas intrigas, tudo isso em uma construção muito cuidadosa dos cenários, tudo muito rico em detalhes. Vemos também o papel importantíssimo dos personagens secundários (Az, Cass, Mor e Amren). Uma coisa que me deixou muito feliz foi o desenvolvimento das irmãs de Feyre na trama, Nestha e Elain, que no início da trilogia tinha uma certa antipatia por elas, e, nesse volume vemos que lhe foram atribuídas um papel muito importante (senão primordial) para o bom final da série.

Toda a trama, do livro inteiro, é desenvolvida para nos levar ao grand finale da guerra com Hybern, o vilão da história desde o primeiro volume (camuflado por Amarantha) que pretende, sem dó nem piedade dominar Prythian e as terras humanas.

Uma escrita cativante, envolvente, que nunca imaginei ler em uma literatura fantástica, e que serviu pra aumentar ainda mais o meu amor por esse gênero literário. Todo escrito pelo olhar de Feyre, em 1ª pessoa, com uma capa de dar inveja e acreditem, muitas e muitas páginas (acho que se enquadra em um calhamaço kkk). Eu gostaria muito que dessem espaço para os personagens secundários dessa trilogia em um outro momento, pois apesar de serem muito bem construídos, queria ver mais deles.

Já tenho Corte de Gelo e Estrelas aqui na minha estante, e espero ler em breve.
E me contem vocês, já leram essa saga? O que acham?

Venho eu na maior humildade trazer a resenha desse livro pra vocês. Demorei mas trouxe minha gente! Ladrões de Sonhos é o segundo volume da sada dos corvos e ele dá continuidade aos acontecimentos do primeiro livro. De fato, eu nunca imaginei que fosse me apegar a mais uma saga, entre tantas outras que amo e sou fã, e essa conseguiu um espacinho no meu coração. Vocês sabem tanto quanto eu o quanto é difícil resenhar uma continuação sem dar spoilers importante, mas vou tentar com todas as minhas forças!

Neste volume temos o Ronan como protagonista, e eu já amei por isso, pois de todos ele é o personagem que mais gosto. Todo o seu passado é contado pra nós bem como detalhes da morte de seu pai, a condição de saúde de sua mãe, e o testamento seguido a risca de seus irmãos. Também vemos um Ronan descobrindo um poder que herdou de seu pai, tentando controlá-lo com a ajuda de Kavinsky, um playboy da cidade que possessivamente quer Ronan consigo nas suas confusões.

A narrativa como sempre é muito fluida e detalhista, mas carregada de magia que só a Maggie nos faz sentir. As tias de Blue finalmente ganham mais espaço nessa trama e Blue, tentando se inserir ainda mais no grupo dos garotos corvos, acaba se vendo dividida amorosamente entre Adam e Gansey. 

Com todos os personagens destruídos emocionalmente depois dos fatos do primeiro livro, somos introduzidos pouco a pouco a novas surpresas e mistérios sendo descobertos na famosa floresta Cabeswater e a linha ley. Também somos apresentados a um novo personagem, um caçador de recompensas autointitulado Homem Cinzento que, num primeiro momento era violento e obcecado em buscar o que lhe fora mandado, mas que no decorrer da história se tornou um amorzinho, e acabou fazendo um belo casal com a mãe de Blue, tudo isso sem deixar de lado seu lado misterioso sombrio e enigmático, sempre se mostrando muito inteligente.

Na minha humilde opinião, Adam ganhou o selo de personagem vacilão nesse volume e perdeu todo o encanto que eu tinha com ele. Se tornou  egoísta, um tipo de pessoa que só vê a própria dor e sim, que se faz de coitado.

No mais, eu adorei a leitura desse livro. Fluiu muito bem pra mim e espero ler em breve sua continuação (se a Amazon colaborar e baixar o preço do e-book).

Me contem vocês, conhecem a Saga dos Corvos?

Sinopse: Russian Doll segue "uma jovem chamada Nadia em sua jornada como convidada de honra em uma festa aparentemente inescapável em Nova York". A série vai detalhar um cenário do tipo "Dia da Marmota", no qual Nadia pergunta por que "eu continuo morrendo e revivendo a mesma noite", enquanto ao mesmo tempo "estou questionando minha própria sanidade" enquanto ela tenta quebrar esse ciclo repetitivo

Vou confessar aqui que tô mesmo meio paradona nas séries. Já não tenho mais tanta energia pra maratonar e as vezes me falta paciência, me julguem kkk. Mas cá estou eu, com uma série que assisti durante as férias e que precisava falar dela pra vocês, pois valeu muito a pena assisti-la!

Boneca Russa (ou Russian Doll) é uma série que conta a história de Nádia, uma mulher que no seu 36º aniversário passa a morrer e voltar no tempo para este mesmo dia. Primeiro somos apresentados a Nádia e as pessoas que a rodeiam, num cenário da antiga Nova Yorque. Depois, começam as mortes da protagonista, uma mais macabra que a outra, as vezes engraçada, as vezes dramática, mas sempre com um toque de humor negro que fez com as cenas não ficassem repetitivas.

Pra mim a narrativa foi muito bem desenvolvida, com 8 episódios que não chegavam a 30min, perfeitos pra maratonar em um só dia e ficar refletindo por vários (como aconteceu comigo kkk). Os personagens também foram muito bem construídos, e no meio da série somos inseridos a um novo protagonista, Alan, com um roteiro deixando que ambos fossem dependentes temporalmente um do outro e juntos eles levantam muitas teorias sobre o por que deles estarem passando por isso (já que Alan também passa repetidas vezes por esse processo de morrer e voltar no tempo), entre elas maldições, lição do universo, e até drogas pesadas. O que eles não imaginavam que a chave para acabar com esse ciclo estaria na própria vida pessoal de cada um deles.

Preciso deixar registrado aqui que o último episódio foi bem eletrizante, visto que os protagonistas se viram numa corrida no tempo para resolver o enigma que os faziam morrer sempre e acreditem, não vejo necessidade de uma 2ª temporada. Foi tudo na medida certa, no tom certo, coube direitinho a narrativa de início, meio, reviravolta e fim.

Uma resenha curtinha, pra uma série bem curtinha!

Agora me contem vocês, já assistiram essa série?

A trama foi muito bem desenvolvida pelo glorioso Marcos Rey (meu escritor nacional favorito), com muito humor e uma leveza que se deixasse eu leria o livro inteiro no mesmo dia. Com as figuras clássicas que os livros da coleção vagalume possui, estas dão uma fluidez a mais pro livro.

O final foi o esperado para esse clássico, muita correria, suspense, mas que sempre dá certo. E a moral que deixa para os jovens é de que não importa o tamanho do obstáculo, se você quer fazer um trabalho bem feito tem que buscar o que ninguém imaginou buscar, só tenha cuidado com os perigos!

A leitura foi feita em conjunto com meus amigos do clube vagalume e foi eu quem escolheu esse livro para o mês, pois amo o Marcos Rey e ainda não havia lido essa obra dele. Grande oportunidade!