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Título no Brasil: Frankenstein
Autor: Mary Shelley
Gênero: Fantasia, ficção, drama.
Editora: DarkSide
Ano da Edição: 2017
Nº de Páginas: 304

Sinopse: Duzentos anos após sua criação, Frankenstein continua vivo – e mais atual do que nunca. Conheça a história original, com toda a sensibilidade e o terror que o cinema nunca conseguiu mostrar. Um cientista obcecado que desafia as leis da natureza e põe em risco a vida daqueles que ama. Uma criatura quase humana que deseja ser um de nós, mas só encontra medo, ódio e morte pelo caminho.

Nota:

O Livro

Queria deixar registrado aqui o imenso prazer que tive com essa leitura. Assisti ao filme Mary Shelley e só depois fui saber que a mesma era autora do clássico Frankenstein. Escrito a mais de 200 anos, o livro ainda não saiu das graças dos leitores e acabou de conquistar mais uma fã: euzinha!


Primeiramente somos apresentados a uma introdução da própria Darkside escrita pela querida Márcia Xavier de Brito. Depois vemos duas relíquias: os prefácios originais escritos em 1818 e 1831, que dará logo após início da trama. No final temos ainda a oportunidade de ler 5 contos sobre a imortalidade escritos pela autora do livro. Por ter sido uma trama escrita séculos atrás, a leitura foi bastante densa, com palavras muito rebuscadas mas que foram perfeitamente colocadas na época da publicação do livro, e arrisco dizer que isso tornou a leitura muito mais interessante, me deixando encantada.


A Trama

A história se inicia com o capitão Walton contando suas aventuras no mar através de cartas enviadas a sua irmã, até que dado momento ele encontra um minúsculo barco a deriva e, ao resgatar o homem que ali vivia acaba conhecendo a sua história. O homem resgatado se chama Victor Frankenstein que fez uma descoberta horrível para sociedade e agora vive com o horror dessa culpa. Dr. Frankenstein narra toda a sua história ao capitão do navio e é através dela que viajamos na trama de fato de como a criatura foi criada, como ela desenvolveu habilidades humanas de compreensão, fala e sobrevivência. 


A narrativa começa com Victor contando sobre sua infância e sobre o seu fascínio pelo estudo da ciência. Ele acaba desenvolvendo uma certa ambição para descobertas e, após muitos estudos acaba criando um monstro que ele passou a repugnar a primeira vista. Esse monstro foi criado a partir de partes de cadáveres humanos e costurados que, após receber eletricidade acabou ganhando vida. A criatura então, sem compreender por que motivos seu criador tem tanta repulsa por ela, foge e passa a aprender sozinho a vida humana, fazendo com que nós leitores conheçamos os dois lados da história e nos deixando com muitas reflexões. Quem seria o verdadeiro monstro da história: aquele que ficou cego para ultrapassar os limites da ciência, ou aquele que não entendia o motivo de ter sido criado e passa a cometer crimes de assassinato com a desculpa da vingança? Mary Shelley já falava de bioética há séculos atrás e sobre os perigos de desvendar os mistérios da vida. Era uma relação de amor e ódio entre o criador e sua criatura.


A Edição

Intitulada Deluxe Edition, a Darkside caprichou na edição de Frankenstein, O Prometeu Moderno. Com a capa dura, e inúmeras imagens sombrias de anatomia espalhadas entre os capítulos, o livro possui ainda folhas muito resistentes. Uma edição ÉPICA que convenhamos, não vou emprestar pra ninguém! kkkk

E vocês, já leram essa obra de arte? O que acharam?
Título: The Umbrella Academy
Nº de Episódios: 10 (1ª temporada)
Gênero: Fantasia, ação, aventura
Ano de Lançamento: 2019
Canal Exibido: Netflix

Sinopse: Antes de falecer, o milionário Sir Reginald Hargreeves adotou sete crianças a fim de treiná-las para combater o mal. Depois que ele morre misteriosamente, esses jovens habilidosos unem suas forças para seguir o caminho para o qual seu pai adotivo os criou e acabam se envolvendo em um mundo muito mais perigoso do que eles imaginavam ser possível.

Nota:


Com toda a certeza do mundo  a Netflix acertou em cheio em mais um seriado.

Em The Umbrella Academy vemos um contexto bem excêntrico, onde numa mesma data 43 crianças extraordinárias nascem ao mesmo tempo e o Sr. Hargreeves, um baita milionário consegue reunir 7 destes bebês e desenvolver seus poderes especiais. Poderia ser mais um clichê onde adolescentes poderosos vivem em uma mansão... só que não. Depois de perceberem a pressão que estão sofrendo, estas crianças já adolescentes resolvem abandonar seu pai adotivo e viver suas próprias vidas... e é aí que a trama começa verdadeiramente.


Nessa 1ª temporada o foco é, sem sombra de dúvidas, as relações e desenvolvimento dos personagens num contexto de problemas famliares, coisa que é feita de forma bastante completa, pois o psicológico dos irmãos que ainda são vivos estão bem perturbados, e ficam mais perturbados ainda quando recebem a notícia de que seu velho pai adotivo faleceu onde eles terão que se reunir na antiga mansão para o funeral e, assim, acabam descobrindo da maneira mais inusitada que terão que impedir que o apocalipse aconteça em 8 dias.

A série tem muitos mistérios que vão se resolvendo aos poucos sem seguir o clichê de super heróis, com muitas piadas sujas e um humor muito sombrio, sem contar que a trilha sonora de músicas clássicas é sensacional!


A dupla de vilões mais hilária tem que ter um destaque aqui. Hazel e Cha-Cha são comparsas e viajam no tempo como matadores de aluguel com o simples objetivo de corrigir a linha do tempo para que o apocalipse não deixe de acontecer em hipótese alguma.

O título de melhor personagem da temporada vai pro Luther que gente... além de lindo, é um amorzinho de pessoa e deve ter sido o que mais sofreu na série. Já o título de personagem vacilão vai pra Vanya, uma mulherzinha que (mesmo tendo sido enganada a vida toda) agiu de forma muito egoísta e tratou muita gente mal por isso. Ainda não a perdoo pelo fez na série.


Sobre o episódio final: AINDA ESTOU DIGERINDO! Foi aquele finale que até o último segundo não temos certeza sobre o que vai acontecer de fato e, quando realmente acaba, ficamos querendo pra ontem a segunda temporada. Só não dei nota máxima por que também não gostei da atuação de alguns personagens (leia-se Vanya, sim, tô com ódio mortal dela).

E vocês, já assistiram essa série? Tem vontade de assistir qualquer dia desses?
Título no Brasil: Olhos Negros
Autor: Flavia Kalpurnia
Gênero: Romance
Editora: Publicação independente
Ano da Edição: 2016
Nº de Páginas: 248

Sinopse: “Aquele relacionamento nos sugaria até a última gota de sangue.” É o pensamento de Leonard - recém saído da cadeia - após conhecer Misha, uma sobrinha adotada que até então não sabia existir. Um fogo que eles não conseguem entender, uma necessidade que parece vir de outra vida.

Nota:

Eis que eu queria sair da minha zona de conforto e ler gêneros que não são do meu costume. E eis que como uma benção de Deus recebo a notícia de que o blog será parceiro dessa autora maravilhosa que é a Flávia Kalpurnia! Primeiramente, obrigada por confiar o seu trabalho a mim com tanto carinho. Recebi Olhos Negros e mais um monte de livros e contos que em breve trarei a resenha pra vocês aqui e lá no Instagram. 

Pois bem... o que falar desse livro que superou todas as minhas expectativas? Vou tentar resenhar sem dar spoilers importantes, pois quero muito que vocês tenham o prazer dessa leitura como eu tive.

"Minha necessidade dela, minha vontade dela, apenas cresceria até consumir tudo que éramos. E isso nos mataria, isso nos afundaria e a toda a família junto." 
- Leonard

Leonard é um bad boy que vive com dinheiro de assaltos e acaba de sair da prisão depois de muito tempo. Sem ter para onde ir, ele resolve fixar residência na casa de seu irmão, mesmo contra a vontade dos dois. Misha é a boa filha adotiva do irmão de Leonard, ela está ali para seguir os passos de seus pais (estudar, ir pra faculdade, ter um bom emprego, casar com alguém bom, ter filhos e morrer). Tudo correria bem se fosse um desses romances clichês, mas não é. Primeiro por que ambos passam a desenvolver uma relação amorosa entre tio e sobrinha, segundo por que, depois da primeira troca de olhadas, Leonard e Misha meio que começam a ter certeza de que de algum jeito um já pertence ao outro, como um elo que há muito tempo já tinham.


"Eu não conseguia entender a facilidade a qual ela me aceitava, mas ao mesmo tempo entendia que ela precisava de um escape. Ela demonstrava isso quando estava comigo, ela precisava colocar sua verdadeira personalidade para fora, ela precisava ser ela mesma, e comigo ela podia." 
- Leonard

De uma escrita leve, fluida e de fácil compreensão, Flávia conseguiu nos prender na trama do início ao fim. Com doses de romance, comédia e ação, as cenas picantes foram sutilmente descritas de forma que não ficaram nem um pouco obscenas.

O desenvolvimento de Misha e Leonard foi ocorrendo aos poucos, naturalmente, sendo ela uma adolescente prestes a ir pra faculdade, e ele um criminoso recém saído da prisão que nenhum familiar queria ter por perto. O relacionamento dos dois foi muito bem embasado com uma dose de misticismo onde ambos já pertenceram um ao outro em vidas passadas, o que só torna verdadeira a antiga frase de que o amor supera até as barreiras do tempo.

"Eu sabia que estava transgredindo todas as minhas próprias regras sobre não mentir, não me colocar em risco, mas eu não conseguia. Com Leonard era simplesmente impossível não ser assim" 
- Misha

Eu gostei bastante do final, mas confesso que gostaria que as coisas tivessem acabado de forma mais trágica, talvez pelo fato de como a trama toda foi desenvolvida, merecia um final com algumas mortes. Porém, contudo, todavia, e entretanto, o final foi bem digno para Misha, que, ao assumir sua verdadeira identidade, acaba passando por poucas e boas, e superando tudo num final feliz.

Terminei de ler Olhos Negros e fui correndo ler o conto do livro chamado O Casamento e MEU DEUS DO CÉU!

Não vou falar muito senão perde a graça, além dele ser curtinho, o conto retrata a vida após os acontecimentos do final do livro e vale muito a pena a sua leitura. Meio que foi o último fôlego dos queridos Leornad e Misha, foi a cereja do bolo da história deles.

Agora me contem vocês, já conheciam o livro? Tem vontade de ler?

Abaixo seguem os links pra vocês darem uma conferida.

Amazon: Olhos Negros | O Casamento
Título no Brasil: A Heroína da Alvorada Vol. 3
A Rebelde do Deserto Vol. 1
A Traidora do Trono Vol. 2
Autor: Alwyn Hamilton
Gênero: Fantasia, aventura
Editora: Seguinte
Ano da Edição: 2018
Nº de Páginas: 384

Sinopse: Quando a atiradora Amani Al-Hiza escapou da cidadezinha em que morava, jamais imaginava se envolver numa rebelião, muito menos ter de comandá-la. Depois que o cruel sultão de Miraji capturou as principais lideranças da revolta, a garota se vê obrigada a tomar as rédeas da situação e seguir até Eremot, uma cidade que não existe em nenhum mapa, apenas nas lendas — e onde seus amigos estariam aprisionados.Armada com sua pistola, sua inteligência e seus poderes, ela vai atravessar as areias impiedosas para concluir essa missão de resgate, acompanhada do que restou da rebelião. Enquanto assiste àqueles que ama perderem a vida para soldados inimigos e criaturas do deserto, Amani se pergunta se pode ser a líder de que precisam ou se está conduzindo todos para a morte certa.

Nota:

Uma trilogia que arrebatou meu coração desde o primeiro volume que eu li. Vou contar a verdade e dizer que adiei ao máximo a leitura desse último livro que vos trago a resenha hoje justamente pelo fato de não aceitar a despedida dessa história, entretanto, ao mesmo tempo uma curiosidade me tomou e que eu não podia esperar mais pra descobrir o desfecho dessa história.

Adianto que tentarei não dar spoilers importantes dos livros anteriores!

Neste terceiro e último volume que começa com a continuidade dos acontecimentos do 2º livro, vemos Amani (linda, poderosa, girl power), com seus amigos rebeldes capturados ou mortos, frente a Rebelião liderando o que sobrou de seu grupo. Muitos desafios e dificuldades a esperaram nessa jornada, e uma delas, talvez a mais importante e que vá desenvolver o enredo do livro inteiro, será unir os rebeldes remanescentes, juntar um novo exército e levar a rebelião as portas do inescrupuloso Sutão.


A narrativa é leve, muito fluida, com muitas cenas de ação e reflexões do ponto de vista de Amani. A política é muito bem desenvolvida, com muitas intrigas, acusações, alianças e traições, introduzidos a temas como democracia, direitos civis e opressão por parte de governantes, tão importantes nesses últimos tempos. Tudo isso somado às lendas do Oriente Médio, conhecendo mais a fundo as histórias contadas em torno das fogueiras se tornarem reais, seres imortais, espíritos de guerreiros e monstros à espreita na escuridão.


Alwyn desenvolveu muito bem o romance de Amani com Jin, com altos e baixos como todo casal recém formado têm. O desfecho de toda a trama foi bem coerente com o que estava sendo proposto no decorrer da história: muitas batalhas foram travadas, nos despedimos de muitos personagens que foram cativantes, para que no fim tudo pudesse dar certo. Todos na rebelião possuem seu papel não só como integrante de um grupo em seu propósito, mas também como membros de uma família que cada um escolheu para si.

De fato, uma excelente leitura que vou guardar pra sempre em minha memória e em meu coração!
Título no Brasil: A Turma da Rua Quinze
Autor: Marçal Aquino
Gênero: Mistério, aventura, suspense
Editora: Ática
Ano da Edição: 1991
Nº de Páginas: 109

Sinopse: O desaparecimento de um amigo leva a turma da rua Quinze a investigar um casarão suspeito, onde vive um homem estranho. Procurando informações, eles acabam se envolvendo com uma perigosa quadrilha.

Nota:



Eu estou só amores por esse clube de leitura que me proporciona tanta experiência legal! O livro escolhido de março foi A Turma da Rua Quinze, um clássico da coleção vagalume e também considerado o melhor livro da série. Esse foi meu segundo contato com o autor Marçal de Aquino e eu só confirmei minha admiração por ele.


O livro é narrado em 3ª pessoa e conta a história de um grupo de amigos que moram na rua quinze e em seu entorno que, após o sumiço inexplicável de Marcão, um integrante da turma, resolvem investigar uma mansão recém ocupada por um cara muito estranho de uma cicatriz horrorosa no rosto. Aventuras indo e vindo, vemos cenas de comédia, ciúmes e brigas (a mais hilária foi a do término de uma partida de futebol onde rolou uma confusão muito feia com socos e pontapés).


De uma narrativa fluida e de fácil compreensão, o que é importantíssimo para prender os jovens na leitura, esse foi o livro que eu li mas rápido! Foi ele completo em uma só sentada, junto de uma boa xícara de café. É o tipo de leitura que te prende do início ao fim, fazendo com que você queira resolver junto com os meninos o mistério que envolve a mansão e o sumiço de Marcão.

Sobre o Autor


Marçal Aquino (Amparo, 1958) é um jornalista, escritor e roteirista de cinema brasileiro. Trabalhou como revisor, repórter e redator nos jornais O Estado de S.Paulo e Jornal da Tarde. Faz roteiros para o cinema, tendo atuado como consultor no IV Laboratório de Roteiros Sundance/RioFilme, a convite do Sundance Institute, dos E.U.A., em 2002. Como roteirista, mantém com o cineasta Beto Brant, uma parceria que já rendeu sete longas-metragens. Além de adaptar seus próprios livros, Marçal roteirizou obras de outros escritores, como Lourenço Mutarelli. Para a televisão, escreveu, ao lado de Fernando Bonassi, a série Força Tarefa, da Rede Globo.

Sobre o Clube Vagalume

É um clube de leitura cujo objetivo é redescobrir e matar saudades dos livros da coleção vagalume que fez tanto sucesso com jovens da década de 70, 80 e 90. O grupo é composto atualmente por 11 leitores e, todo mês um leitor é responsável por escolher um clássico da coleção para a leitura coletiva. São estipuladas datas para leitura e discussão e, além de trocarmos fotos e informações, também fazemos grandes amizades.

Participantes:

@uma_leitora_soteropolitana (Ivana) | @universodetalita (Talita) | @universoaleziano (Alessandra)
@blogmistoquente (Thamiris) | @priblogxeretando (Lissa) | @cantinhodaninna (Nina) 
@enilasales (Aline) | @coffewithbooks_ (Carla) | @penseiradavania (Vânia)
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